Tem glúten?

Tem glúten ou não? Ache a resposta aqui. Conteúdo educativo para auxílio de celíacos / SGNC e demais pessoas com desordens relacionadas e recém diagnosticados, em processo de aprendizagem, ou familiares e amigos.

A confusão sobre o glúten

A confusão em torno da presença de glúten é multifacetada e decorre de vários fatores. Em primeiro lugar, ele é uma proteína encontrada em grãos como trigo, cevada, centeio (e a aveia, por contaminação), mas também pode estar presente em outros alimentos devido a contaminação cruzada durante o processamento. Falamos sobre isso aqui. Isso significa que produtos aparentemente e “naturalmente” isentos dessa proteína podem conter vestígios dela, o que dificulta a distinção entre alimentos seguros e não seguros para pessoas que reagem a ela.

Além disso, a complexidade dos rótulos alimentares e a falta de padronização nas regulamentações contribuem para a confusão. Enquanto alguns países exigem que os produtos rotulados como “livres de glúten” tenham menos de 20 partes por milhão de glúten indicados em laudos, outros adotam diferentes critérios ou não possuem regulamentação específica, tornando difícil para os consumidores entenderem o que podem ou não podem consumir de forma segura e quais os limites desse consumo.

A desinformação também desempenha um papel significativo. Muitas pessoas possuem uma compreensão limitada do que é exatamente o glúten, “como que ele contamina”, “como se livrar dele”, e do impacto dele nas diversas condições associadas: como doença celíaca e sensibilidade não celíaca, levando a equívocos sobre os alimentos que contém ou não contém.

Em suma, essa complexidade torna essencial que os consumidores estejam bem informados e atentos ao fazerem escolhas alimentares, especialmente aqueles com restrições dietéticas relacionadas ao glúten.